É uma técnica de baixa a média complexidade, que inicia com administração de gonadotrofinas, que são hormônios injetáveis, para estimular o desenvolvimento de folículos nos ovários.
A paciente é então monitorada com ultrassonografia seriada e, quando os folículos atingem a medida desejada, é administrada uma última injeção para promover a ocorrência da ovulação.
Após aproximadamente 36 horas, é realizado o preparo do sêmen no laboratório, de modo a selecionar os melhores espermatozoides. A inseminação intrauterina consiste na injeção desse sêmen tratado dentro do útero da mulher no momento da ovulação.
Para que haja sucesso, os espermatozóides devem percorrer as trompas, fecundar o óvulo e, após 5 dias, o embrião deve ser implantado no útero.
Quando é indicado:
- Mulheres jovens e inférteis, com trompas permeáveis e saudáveis;
- Casos de infertilidade sem uma causa definida;
- Casos de endometriose mínima ou leve;
- Alterações no colo do útero;
- Casos leves de alterações do fator masculino.
Quais são as taxas de sucesso?
Quando bem indicada, as taxas de sucesso variam de 15 a 25% em pacientes com até 35 anos.
O que pode influenciar na taxa de sucesso da inseminação intrauterina?
Fatores como idade da mulher, qualidade do sêmen e funcionalidade das trompas são decisivos para aumentar as chances de sucesso do procedimento.
Existem efeitos adversos para esse tipo de tratamento?
Durante o uso das gonadotrofinas, é comum pacientes relatarem sensação de peso na pelve, cefaleia e mastalgia, mas, de um modo geral, são medicações bem toleradas. A injeção do sêmen dentro do útero é um procedimento rápido e indolor.
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